sábado, 29 de dezembro de 2012

2013 é o Ano da Serpente Considerada um símbolo de boa sorte na China, ano regido pelo signo da Serpente trará amor e sabedoria, mas pede calma, reflexão e planejamento. Para a Astrologia Chinesa, 2013 será o Ano da Serpente. Segundo os chineses, o ano novo só se inicia em 13 de fevereiro, pois eles se baseiam no calendário lunar, que dura doze meses e 29 dias, e não no calendário solar, usado aqui no ocidente e nosso velho conhecido. Cada ano lunar é regido por um signo, representado por um animal que empresta suas características àquele ano. Para os chineses, o Ano da Serpente trará uma temporada de muita reflexão, planejamento e procura por respostas. Nada muito diferente do que já é esperado com a regência de Saturno. Mas, não pense que isso se refere a algo pesado ou difícil. A Serpente carrega consigo um aspecto positivo, de muita sorte. Para os chineses este é um animal sagrado! Será um ano em que nos sentiremos protegidos por nossa própria sabedoria. Por outro lado, embora tudo possa ter um ar fresco e calmo, o ano da serpente costuma ser sempre imprevisível. Olhando para trás na historia, vemos que anos regidos pela serpente nunca são muito tranquilos. Muitos desastres que se iniciaram no ano do dragão (2012) tendem a culminar no ano da serpente. Estes dois signos têm uma relação muito próxima e as calamidades dos anos da serpente resultam, frequentemente, dos excessos cometidos durante o reinado dos dragões. No amor, as notícias são boas, mas a calma deverá ser mantida! Para quem está solteiro, a Serpente promete trazer um ano de romance e cortejo. Para quem está comprometido, as brigas podem ser mais intensas, repletas de escândalos de todo o tipo, fique atento! Veja onde pisa e seja mais cauteloso. Nada de deixar o coração falar mais alto. As pessoas nascidas no Ano da Serpente são consideradas nobres dentro da Astrologia Chinesa. Tudo devido a sua sabedoria e capacidade de compreensão. São extremamente sensuais, supersticiosas, orgulhosas e vaidosas, além de muito refinadas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Rita Lee revelou no Twitter que perdeu o patrocínio de um banco após ter mostrado o bumbum durante um show realizado em Brasília, no início do mês de novembro. “Alegrai-vos, reacionários. Perdi o patrocínio de um banco porque mostrei a ‘bunda’”, escreveu Rita no microblog. A cantora prosseguiu dizendo que nunca “teve padrinho nem foi amiga de cartola”. Rita Lee estava há nove meses longe dos palcos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Rita Lee entra em acordo e terá que pagar cerca de R$ 40 mil em processo movido por PMs de Sergipe

Denunciada por 35 PMs por apologia ao crime e por desacato logo após uma apresentação, no dia 28 de janeiro, na praia de Atalaia Nova, região metropolitana de Aracaju, a cantora Rita Lee fez um acordo judicial no valor de R$ 40 mil com policiais. Procurada, a cantora disse que está tranquila com o andamento do processo. “Fui muito bem tratada, todos muito bem educados. Então fiquei feliz em poder dizer que eu lamento o que aconteceu e que eu espero voltar a Aracaju não em uma situação desagradável assim, mas para fazer show mesmo, para botar a rapaziada para cima, pular e dançar”, afirmou. A decisão judicial também prevê a proibição de Rita Lee de se ausentar por mais de 30 dias da região onde mora (em São Paulo) sem uma autorização judicial, pelo período de dois anos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

(Rita Lee voltou aos palcos em grande estilo) no show Festival na Esplanada

Rita Lee subiu ao palco por volta das 17h50 e mostrou porque é uma das artistas mais polêmicas do rock brasileiro. Depois de cantar “Lança perfume”, a cantora ficou de costas para o público, baixou as calças e fez bundalelê para o delírio da plateia, que gritou “Rita, eu te amo”.
Quase ao final do show, depois de cantar músicas como Vírus do Amor, Saúde, As loucas, Reza, Doce vampiro e Ovelha negra, Rita ouviu os apelos do público e se pôs a falar do Mensalão. “Joaquim Barbosa poderia ser o presidente da República. Eu adoro o Brasil, a gente é um país muito louco, que é grande, mas é uma aldeia. Saí da toca só por causa de Brasília e do Green Move Festival. Nada melhor que um festival grátis, festiva l bacana.”

Julgamento de Rita Lee acontecerá em Aracaju no dia 8

Rita Lee volta a SE para prestar esclarecimentos Cantora postou em uma rede social que estará em SE no dia 8 Julgamento será no dia 8 anuncia a cantora (Foto: Twitter) Foi por meio da rede social que a cantora Rita Lee anunciou que supostamente estará de volta a capital sergipana. Rita postou que será julgada no dia 8 desse mês. Ao completar a frase a artista disse que o circo está montado. “Sou a palhaça das perdidas ilusões. ‘Polícia p/ quem precisa d polícia’, é meu mantra titânico d hj”, escreveu a cantora. Em janeiro desse ano, a cantora foi encaminhada a delegacia em Aracaju sob a acusação de desacato. Durante apresentação em um show na Barra dos Coqueiros a artista reclamou que a Polícia Militar (PM) foi truculenta durante a apresentação e usou termos como “cachorro” e “cavalo” para se dirigir aos PMs que estavam trabalhando na segurança do evento. Dez militares já assinaram a procuração disponibilizada pela Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) para o processo que será movido contra a cantora Rita Lee, informou nesta tarde o presidente da entidade, o sargento Jorge Vieira. A artista se apresentou em Sergipe em janeiro e, na ocasião, acabou sendo levada até a Delegacia Plantonista sob a acusação de desacato. O Governo do Estado preferiu não processar Rita Lee, mas o Ministério Público passou a investigar o caso. A Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) entrou na Justiça com processo contra a cantora. De acordo com a associação os policiais sentiram-se ofendidos com as declarações da artista. A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a produção da cantora por meio de email, mas até o fechamento da matéria nenhuma resposta foi encaminhada. A Infonet também tentou contato com o advogado da Amese, Plínio Carlos, mas a informação é que ele está viajando. O Portal Infonet permanece a disposição por meio do jornalismo@infonet.com.br ou ainda (079) 21068000. Por Kátia Susanna

sábado, 3 de novembro de 2012

Tamara Angel lança o primeiro álbum no Bom Dia Campo

A cantora Tamara Angel, que nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, já fez shows por vários estados do Brasil. Tendo chegado à semi-finais de um programa de calouros, é considerada por muitos a nova Rita Lee.

sábado, 13 de outubro de 2012

Rita Lee em Brasília (DF)

 

Rita Lee em Brasília (DF)
Green Movie Festival
Dia 4 de novembro, 16h
Esplanada dos Ministérios





Rita Lee em Brasília (DF)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Green Move Festival vai ter show de Rita Lee

 
Nossa maior roqueira de todos os tempos"Rita lee "fará show em 4 de novembro no Green Move Festival, em Brasília, e planeja pequena turnê em 2013, com o show “Reza”. A roqueira está gerenciando sua própria carreira agora.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rita Lee em versão de viníl

Rita Lee - LP Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar

Número de Visitantes

 

Reza de Rita Lee indicado ao Gramy


Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro

Reza
Rita Lee [Biscoito Fino]
 

Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro(indicados)

Não Tente Compreender
Mart'nália [Biscoito Fino]
Reza
Rita Lee [Biscoito Fino]
Músicas Para Churrasco Vol. 1
Seu Jorge [Universal Music/Cafuné]
Pelo Sabor Do Gesto Em Cena
Zélia Duncan [Biscoito Fino/Canal Brasil]
Caravana Sereia Bloom
Céu [Urban Jungle / Universal Music]

Melhor Álbum de Rock Brasileiro

Elektra
RPM [Building Records Distributors]
Multishow Ao Vivo NxZero 10 Anos
NxZero [Universal Music/Arsenal Music/Multi Show]
Celebração & Sacrifício
Beto Lee [Som Livre]filho de Rita Lee
Ao Vivo No Rock In Rio
Ira! e Ultraje A Rigor [Mza Music/Artplan Comunicaçao]
Depois De Um Longo Inverno
CPM 22 [Performance Music]
rita lee
Rita Lee - Reza (Biscoito Fino)
Rainha do rock nacional, Rita Lee produz um álbum de inéditas depois de nove anos. Produzido por Roberto de Carvalho (marido de Rita, compositor e guitarrista da banda há 35 anos), o álbum mostra a Rita e sempre, com seu humor ácido. O primeiro single, Reza, faz parte da trilha da novela Avenida Brasil (Globo). Rita tinha declarado que queria se aposentar dos palcos, mas parece que já voltou atrás.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

"Flagra" 30 anos do seu lançamento

  

 
Rita Lee e Roberto de Carvalho é um álbum de Rita Lee com seu parceiro Roberto de Carvalho lançado em 1982. Trouxe canções que foram grandes hits nas paradas Brasileiras, como "Flagra" e "Cor-de-Rosa Choque".

Faixas


  1. "Flagra" — 3:34
  2. "Barriga da Mamãe" — 4:06
  3. "Barata Tonta" — 3:50
  4. "Frou-Frou" — 1:55
  5. "Vote em Mim" (R. Lee/R. de Carvalho/E. Neves) — 4:22
  6. "Só de Você" — 4:13
  7. "Brazil com S"' — 3:14 - Part. Esp.: João Gilberto
  8. "Cor-de-Rosa Choque" — 3:00
  9. "Pirata Cigano" — 3:53
  10. "O Circo" — 3:26Rita Lee ou Michel Teló? Marisa Monte ou Sorriso Maroto? Sérgio Mendes ou João Lucas & Marcelo? Seja qual for a sua escolha, uma coisa é certa: ela está na trilha sonora da novela “Avenida Brasil”.
    Quem acompanha o folhetim escrito por João Emanuel Carneiro, que termina no fim de outubro, possivelmente já se pegou cantarolando o refrão    "Deus me defenda da sua Macumba",Deus me Livre e guarde de Você,Deus me acompanhe, Deus me levante... etc...etc...


    Tão popular quanto os bordões e os figurinos dos personagens  as musicas embalam o cotidiano dos personagens da Avenida Brasil.
     
  11.  
    Rita Lee volta com álbum cheio de ironia autodestrutiva
    Ao colocar o topo de sua cabeça vermelha para fora da toca, Rita Lee causa correria. Sua decisão em não receber jornalistas para entrevistas é antiga. Faz tudo por e-mail como uma espécie de autocontrole do que diz e do que será publicado. Sua decisão em não fazer mais shows é recente. Diz em tom pouco convincente que quer vagabundear depois de 47 anos, a não ser que peçam por sua volta “com jeitinho”.
    Sua fala aos jornais tem uma razão clara: divulgar seu disco Reza, um álbum de 14 inéditas que reveza forte pegada rock and roll com faixas de programações eletrônicas. Um feito de cinismos autodestrutivos que Rita não usa só nas músicas. Tanta ironia, reconhece, lhe serve também de proteção.

Rádio de Sergipe exclui Rita Lee de sua programação

    

Arquivo postado na WEB

Rádio de Sergipe exclui Rita Lee de sua programação  31/01/2012 - terça-feira



O episódio envolvendo a cantora Rita Lee e a Polícia Militar sergipana, em que a roqueira tentou desmoralizar a polícia e colocar o público contra a mesma, motivou a Rádio Comércio  a proibir a veiculação de qualquer música desta cantora na programação musical da emissora, em respeito ao povo sergipano.

A emissora de canal fechado é a 1ª e única em Sergipe a adotar esta medida como forma de solidariedade, respeito e carinho a Polícia Militar e o povo sergipano, desrespeitados pela cantora.

O jornalista Paulo Sousa (foto), diretor executivo da emissora aproveitou a ocasião para conclamar as demais emissoras, abertas e fechadas, a adotarem a mesma postura da Rádio Comércio. “Não dá pra aceitar a promoção musical em nossa emissora de uma cantora que veio pra Sergipe nos desmoralizar. O que ela fez contra a nossa brilhosa Polícia Militar é algo inadmissível, inaceitável e que deve receber o repúdio de toda a população, inclusive das emissoras de Rádio de Sergipe. Eu sugiro que ao invés de tocar Rita Lee na programação que as emissoras promovam mais o artista sergipano que é tão bom quanto qualquer cantor de fora, e em alguns casos, bem superior, musicalmente falando”, protestou.

A emissora web também proibiu a veiculação em sua programação da banda baiana É o Tchan. De acordo com Paulo Sousa, a medida surgiu a partir do momento em que um dos vocalistas da banda, o Compadre Washington, classificou Aracaju de quintal da Bahia, durante sua apresentação no Pré-Caju. “As autoridades sergipanas precisam impor respeito ao nosso estado. Essas pessoas que vem pra Sergipe querer nos humilhar precisam ser banidas das festas culturais promovidas pelo Governo do Estado e pelas prefeituras. Agindo assim, tenho certeza que “cantores” de fora vão repensar seu comportamento e reconhecer os nossos valores culturais, éticos e políticos”, concluiu.

Em entrevista a Rádio Comércio na manhã desta segunda-feira (30), o jornalista Lucas Rosário, assessor de comunicação da Secretaria de Segurança Pública, confirmou que a cantora responderá na Justiça o crime de desacato a autoridade, e elogiou a iniciativa da Rádio Comércio.



Opinião:A Rita Lee por ser uma pessoa publica e já avó deveria ensinar bons valores e não incentivar a inversão de valores! Parabéns a Policia Militar.
Os fatos não expressam a opinião do shelfenews.blogspot.com porém a shelfenews não pode apoiar a apologia as Drogas, ou a desmoralização de uma instituição como a da Policia Militar Sergipana.


FONTE: Plenário

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A marca da Zorra - Rita Lee

 http://ritalee.discografia.nafoto.net/images/photo20061223000437.jpg


A Marca da Zorra(Som Livre, 1995)

Rita Lee

Bem vindo a Sodoma e Gomorra
Aqui jazz sua bela cidade
Você é prisioneiro na masmorra
Dos avatares da mediocridade

Não, não, não, não, não há quem lhe socorra
O mau gosto assola a humanidade
Não corra, não mate, não morra no trajeto
Ligue já, disk-Zorra direto
Disk-Zorra direto

Que porra é essa?
Essa é a marca da Zorra


  • A marca da Zorra  | Rita Lee - Roberto de Carvalho
  • Nem luxo nem lixo  | Rita Lee - Roberto de Carvalho
  • Dançar pra não dançar  | Rita Lee
  • Jardins da Babilônia  | Rita Lee - Lee Marcucci
  • Ando meio desligado  | Rita Lee - Arnaldo Baptista - Sérgio Dias
  • Vítima  | Rita Lee - Roberto de Carvalho
  • Todas as mulheres do mundo  | Rita Lee
  • Papai me empresta o carro  | Rita Lee - Roberto de Carvalho
  • Atlântida  | Rita Lee - Roberto de Carvalho
  • Mamãe natureza  | Rita Lee
  • segunda-feira, 20 de agosto de 2012

    Cantora Rita Lee se algema em tronco de árvore A cantora encontoru uma forma de protestar contra alguns seguidores do Twitter



    Rita Lee, que após declarar a aposentadoria nos tem privado de seus shows, infelizmente, adora usar a rede social para se expressar. E por suas citações, algumas vezes não é tão bem compreendida e recebe críticas. Talvez por este motivo, a cantora decidiu se algemar a uma árvore e postar a foto no Twitter:

    “Artista algemada a uma árvore”, disse a roqueira.

    Pouco antes, Rita Lee postou várias frases dando a entender que estava bronzeada: “Eu tô neguinha”, “Eu tô neguésima”, “Eu tô afro “e “Eu sou o negro gato”, foram algumas de suas citações.

    Como recebeu algumas reclamações sobre as expressões, Rita devolveu:

    “Não vou mais dizer que eu sou neguinha porque neguinho aí fica gorando... eu tô da cor”, disse.
     O FUXICO

    quinta-feira, 2 de agosto de 2012

    Rita Lee é a homenageada do site MPB Tube

     


    Rita Lee Jones, por batismo; “Rainha do rock”, para os apreciadores da boa música; e Rita Lee, para o mundo... Assim é conhecida a nossa artista homenageada do mês.

    Depois de um hiato de nove anos sem lançar um disco de inéditas, ela voltou a presentear os fãs com o novo e belíssimo trabalho “Reza”. Como nem tudo são flores, somada à novidade, veio a notícia que ninguém esperava: sua aposentadoria dos palcos. Mas para acalmar os corações mais aflitos, ela declarou em uma rede social que “aposentou-se dos shows, mas da música, nunca!!” Sorte nossa!!



    Como talento faz história, vamos voltar um pouquinho no tempo e relembrar como tudo começou... 

    A primeira aparição aconteceu em 1967, no "III Festival de Música Popular Brasileira", da TV Record. Na época, integrando o grupo Mutantes, indicado por Ronny Von para acompanhar Gilberto Gil na música "Domingo no parque", que foi classificada em segundo lugar. No ano seguinte, a banda participou da quarta edição do mesmo festival, conquistando o quarto lugar com a composição "Dois mil e um". Sua participação como vocalista dos Mutantes durou até à gravação do LP "Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida", em 1972. A partir dali, ela saiu da banda e seguiu carreira solo.

    Na sequência, uniu-se a Lúcia Turnbull e formou As Cilibrinas do Éden, grupo que resultaria no Tutti Frutti, banda que a acompanhou nos discos "Atrás do porto tem uma cidade", "Fruto proibido" e "Entradas e bandeiras". O segundo álbum vendeu 200 mil cópias, um recorde na década de 70, com destaque para a faixa "Esse tal de roque enrow", uma parceria com Paulo Coelho. E o último, foi gravado num período bastante conturbado da vida da cantora. Devido a uma estafa, ela esteve afastada do processo de mixagem do LP. Além disso, grávida de três meses do compositor e guitarrista Roberto de Carvalho, foi presa em sua casa, onde policiais encontraram maconha, haxixe e LSD. Foi condenada a um ano de prisão domiciliar, tendo que pedir permissão para se internar, no nascimento do seu primeiro filho. Na época, fazia também uma temporada no Teatro Aquarius, em São Paulo.

    No ano de 1977, o grupo Tutti Frutti chegou ao fim. Mas junto com Gilberto Gil gravou o LP "Refestança ao vivo", resultado de uma excursão de sucesso em todo Brasil. Na sequência, compôs "Locomotivas", que deu título à novela da Rede Globo e ainda foi seu tema de abertura. Dois anos depois, formou dupla com o marido Roberto de Carvalho, e dessa fase, resultou seus maiores sucessos, como "Mania de você" e "Lança perfume", este último permanecendo nas paradas de sucesso em Paris durante várias semanas. Na mesma linha pop romântico, continuou estourada, com músicas como "Saúde" e "Flagra".



    Em 1983, fez shows com a turnê "Tour Brasil 83", marcada por efeitos especiais e sucesso de público. No mesmo ano, lançou "Bom bom", disco que, mesmo não trazendo nenhum clássico, ultrapassaria a marca de 400 mil cópias vendidas.

    No ano de 1985, faria, segundo depoimento próprio, um dos seus piores shows, na primeira edição do Rock in Rio. Por motivos pessoais afastou-se dos palcos e da mídia, o que acabou dando margem a boatos de que estaria com leucemia. Com apenas quatro dias para ensaiar, após estar longe dos palcos por quase dois anos, sua performance foi aquém do esperado. Porém, dois meses depois, veio a premiação no "Festival de Viña del Mar", no Chile, com o mesmo show. No mesmo ano, retornou ao estúdio para gravar "Rita e Roberto", um LP mais trabalhado e com alguma influência do rock dark gótico, estilo em voga na época.

    Começava a década de 90 e junto com ela, passou a se dedicar ao “lado atriz”, participando da novela "Top Model", da Rede Globo, e do filme "Dias melhores virão", dirigido por Cacá Diegues. Em seguida, voltou aos palcos, com o show "Rita Lee em bossa 'n' roll", rodando o Brasil e a Europa ao longo de dois anos, num formato acústico e intimista. O sucesso da turnê virou um disco ao vivo, que vendeu 350 mil cópias. Logo depois, participou da novela "Vamp", e lançou o CD "Rita Lee/Todas as mulheres do mundo". Apesar de bem recebido pela crítica, o disco foi um fracasso comercial.

    No verão de 95, a pedido de Mick Jagger, abriu, com o Barão Vermelho e a banda americana Spin Doctors, a primeira turnê dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, foi premiada como a primeira mulher e artista do cenário pop rock a ganhar o "Prêmio Shell de Música Popular Brasileira". Dois anos depois, foi homenageada no "Prêmio Sharp de Música". Na mesma época, retornou ao formato anterior, com o show e CD "Acústico", elogiados pela crítica e sucesso de público.

    No ano 2000, dois álbuns seus foram editados: o primeiro, "Rita reelida", composto por remixes de clássicos como "Mania de você", "Lança perfume" e "Baila comigo"; e o segundo, "3001", com músicas inéditas, inclusive a faixa título, em parceria com Tom Zé e Roberto de Carvalho. Considerado o mais roqueiro dos seus últimos trabalhos, o CD trouxe também "Pagu", uma parceria com Zélia Duncan.

    Depois vieram os álbuns "Aqui, ali, em qualquer lugar", com versões em português de algumas composições dos Beatles, e "Balacobaco", de onde se destacam as faixas "Amor e sexo", "Tudo vira bosta", "Já te falei" e "A gripe do amor". Ao lado de Marisa Orth, Mônica Waldvogel e Fernanda Young, apresentou durante o ano de 2004 o programa "Saia justa", no canal a cabo GNT. Neste mesmo ano lançou o CD e DVD "MTV ao vivo", contando com as participações de Pitty e Zélia Duncan. Neste projeto, além de alguns clássicos de carreira, foram incluídas as inéditas "Coração babão" e "Meio fio".



    Sua composição "Amor e sexo", em que musicou uma crônica de Arnaldo Jabor, entrou na trilha da novela "Celebridade", da Rede Globo, e em 2005, alcançou o nono lugar, segundo o ECAD, como uma das músicas mais executadas nos primeiros meses do ano.
    No ano de 2006, lançou o CD e DVD "Rita Lee Jones". Gravado em 1980, o especial para a Rede Globo na "Série grande nomes" teve direção de Daniel Filho e produção musical de Guto Graça Mello, além de reunir músicos do primeiro time da MPB. 

    E agora, em 2012, para compensar o jejum de suas criações, veio esse presente “quase espiritual”, sob a forma de música: “Reza”, que é definido por ela mesma como “macumbinha caseira, coisa de benzedeira e cantoria para os males espantar”. O álbum tem 14 orações: cristãs, pagãs, porraloucas, mundanas, nirvânicas e retruristas... E o resultado, você confere no CD e na MPB FM, que vai dar um mergulho na obra da cantora e compositora. 
    No repertório, destaque para "Reza", "Mania de você", “Caso sério”, "Doce vampiro", e “Pega rapaz”; sem falar, claro, em “Pagu”, “Mutante”, “Amor e sexo”, e “Balada do louco”, entre outras, que Rita Lee imortalizou. Tudo isso e muito mais você acompanha aqui, nos 90,3, que vai homenagear durante todo o mês de agosto, essa fera da nossa música!!

    quarta-feira, 1 de agosto de 2012

    Grandes Sucessos de Rita Lee





    Livre Outra Vez Rita Lee
    Doença de amor
     Só cura com outro
    O meu coração,
    Precisa paixão
    Senão bate pouco
    Me disfarço bem
    Cantando baixinho
    Olhando pro céu
     Impossível alguém
    se sentir sozinho
    Vou subir numa montanha bem alta, ôooo
     Vou chorar, gritar, xingar até ficar, exausta ãaaa
    Se perder mais um jogo e outro amor
    É sinal que a sorte me deixou em xeque-mate
    Livre outra vez, no xadrez !

    (esta canção é parte integrante do CD e LP-Zona Zen)
    01. Nunca Fui Santa
    02. Independência E Vida
    03. Livre Outra Vez
    04. Sem Endereço (Memphis, Tennessee)05. Zona Zen
    06. Cruela Cruel
    07. Cecy Bom (C'est Si Bon)08. Maná Mané

    Ano de Lançamento-1988



    terça-feira, 24 de julho de 2012

    Rita Lee é pra se ouvir de joelhos e com “reza” boa

     


    Quando eu conheci a Rita passei a compreender de onde brotava o rock que tanto falavam no Brasil. Não há nada mais gostoso que ouvir a exploração dos instrumentos e de uma voz que recusa playback, após a Jovem Guarda, que vestiu o País de jaqueta preta. Depois que o Brasil conheceu a trupe da Jovem Guarda, eis que surge a mulher que deixaria de joelhos aos seus cabelos acobreados. Pra rezar? Agora sim! Mas ela nunca negou seu teor revolucionário. Quando eu ouvi as guitarras de Roberto de Carvalho e de sua prole Beto Lee, e mais recente e com audácia as introduções do piano de Danilo Santana, eu conheci uma das minhas predileções, o rock, mas o da Rita Lee. Agora com “Reza”, seu mais novo e impecável álbum, cheio de balangandãs e balacobacos.

    Ouvir Rita Lee é um pouco além de estourar uma trincheira, ultrapassar uma geração, retroceder e interceder, ir além de qualquer tempo, reler e queimar seus próprios contos e ver chamuscar arte. A Rita é um vulcão! Prepare-se para aprender novos adjetivos, porque eu vou precisar de muitos daqui pra frente!

    “Por causa de um baseadinho?”, foi a frase que trouxe de volta as indagações de Rita Lee para a história. Ela chegou a ser convocada para depor numa delegacia, em seu show de despedida dos palcos em Sergipe, após incomodar-se com a presença de policiais revistando fãs em seu show. E foi, sem arrependimento. Não precisamos levantar bandeira alguma, mas seu verbo é transitivo e eu assino embaixo.

    O dia em que nos encontramos eu tinha pendurado no ombro uma câmera fotográfica. Mania de jornalista em andar com o olho eletrônico sempre ao alcance, espreitando o que pode acontecer no caminho. Dei-lhe um abraço, típico de quem encontra a Rita, e seu frenético batom avermelhado, que contrasta com os cabelos, fitou meu rosto e alimentou seu sorriso. A Rita colocou as mãos na minha câmera e disse: “Isso aqui não é feito pra fotografar? ‘Tá’ esperando o que pra tirar nossa foto?”. Isso é artista que se respeite? É! Tiramos a foto e o carro chegou. Foi uma das últimas vezes que nos vimos. Estou com saudades. O palco, mais ainda!
    No episódio em que Rita foi autuada pela polícia, marcara, tipicamente, sua despedida aos palcos. Os devera roqueiros derramavam lágrimas e já inspiravam as saudades. Mas, enquanto fechava sua vida dos palcos, Rita e Roberto preparavam um álbum de cetim. “Reza” chegou para coroar os cabelos de fogo e nos colocar a ouvi-la de pernas pro ar. Rita, então, despedia-se dos palcos.

    “Reza” tem uma coisa que talvez um filho, ludicamente falando, de Dorival Caymmi e Janis Joplin representaria em pessoa. O batuquinho do baticum de uma macumbinha, com a magnífica versão de rock dedilhada com gozo nas guitarras e nos graves do baixo mestre. Tantas palavras, algumas que vou inventando, outras que já ouvi entre a Bahia, São Paulo, Rio e Londres, mas são cabais para falar de “Reza”. Os trabalhos abrem-se com a primeira faixa chamada “Pistis Sophia”, e como o Mar de Sophia e o Mundo de Sophia, clássicos, desvelam a religiosidade de Rita. É um auto-retrato de fé, num ruído gostoso. Consigo ver Rita beijando santinhos, inventando suas próprias orações e pouco se lixando pra opinião de sua versão ateia de se viver. São sons, sem predicados, com a função de introduzir o álbum, jogar os búzios na mesa, limpar o congá, jogar arruda na cabeça, dar um trago no charuto, jogar o uísque pra trás e lavar as mãos com água de cheiro. Sem esquecer dos três nós na fitinha do Bonfim. “Reza” começa assim, trazendo em seguida a música que intitula o álbum.

    Rita Lee Jones, já foi batizada com nome de artista, nasceu no último dia do ano, na capital paulista, e foi descrita por Caetano Veloso como “a mais completa tradução” de São Paulo, na canção “Sampa”. No Brasil, é a cantora que mais vendeu álbuns na história, com mais de 65 milhões de cópias.

    Rita integrou os Mutantes, na década de 60 e meados de 70, onde serviu letras até hoje reconhecidas em sua voz com uma lembrança enxuta dos fãs. Sempre com o dom de improvisar instrumentos, chegou a utilizar uma bomba de dedetização para sonorizar “Caminhante Noturno”. Quando deixou o grupo, ao fim de seu casamento com o outro integrante, Arnaldo Baptista, juntou-se com a amiga Lúcia Turnbull para lançar a dupla As Cilibrinas do Éden. Com o término da dupla, Rita ingressou no Tutti-Frutt, e em seguida fez carreira solo, quando, entre outras, lançou “Ovelha Negra”, mostrando que compositora era. Em 1976 conheceu Roberto de Carvalho, com quem teve três filhos e laçou uma estupenda parceria musical. Um dos filhos é Beto Lee, guitarrista de dedos afiados, que deu-lhes de presente a neta Izabella, pondo outra personagem factual da família Lee para correr pelos corredores do colorido lar de Rita e Roberto.
    Na época em que o rock ganhava cores tropicalienses havia uma certa divisão na música. A ditadura rolava solto pelas ruas e a censura pilhava os palcos. Homens sem escrúpulos algum tomavam conta do que hoje chamam de política. Elis Regina passava pelos corredores de festivais sem levantar assunto com Rita Lee, mesmo a encontrando pelo caminho. E quem nunca admirou a jazzística voz de Elis? Rita, mesmo a adorando, ficava na dela.

    Em 1976, Rita é presa por porte de droga. Não que a tenha usado, mas amigos frequentavam sua casa e largavam fagulhas pelas peças. Grávida ouvia suas músicas em mente por detrás de ferros quentes da prisão. A única a visitar foi Elis, e essa foi tamanha surpresa. Como grandes amigas, Elis fazia rebuliços na prisão, e quando Rita saiu a colocou pra cima, convidando para espetáculos e musicais. A chamava de Maria Rita, e anos depois, ao nascer sua única filha, a batizou com o apelidinho que nomeava a amiga do rock.

    Em 1996 Rita Lee, enquanto brincava com seu cachorro, caiu da sacada de sua casa e triturou o côndilo maxilar. O episódio quase a afastou definitivamente da música.

    Não posso deixar de relembrar um encontro histórico. Rita em casa, toca o telefone e o pai da bossa apresenta-se cantando “Mania de Você”, ainda ao telefone. Rita cai em si, e comprova a veracidade da sorrateira voz que sussurra sua composição. João Gilberto, ao outro lado da linha, a convidava para gravar, em 1982, um especial seu na TV Globo. Enviou para ela uma fita com a canção “Jou Jou Balangandãs”, e continuava a telefonar para explicar tudo sobre a música. Além de tudo disse o vestido que ela usaria. A apresentação aconteceu, sem ensaio. Foi uma das únicas vezes que vi João Gilberto cantar de pé.

    Rita Lee mandou para as agulhas das vitrolas inúmeros Lps. Eu ainda admiro muito aquela capa azulada em tons de água, com os traços tropicais, do álbum que trazia seu abraço com Roberto de Carvalho. Tenho ele comigo. O som do disco é mais íntimo, aquele ruído da agulha beijando o acetato constantemente é como ouvir os pássaros que solfejam na penúltima faixa de “Reza”, que também ganhou bela versão em disco.
    Essa penúltima faixa tem um nome bem complicadinho de pronunciar, mas fica fácil na segunda estrofe. As músicas de versos e cheias de transições instrumentais e com bárbaros solos gravam rápido na cabeça da gente. Duas vezes ouvindo o CD eu já estava repetindo “As Loucas” e “Tô um Lixo”, ambas com letras rápidas e de um entendimento direto. Voltando à penúltima faixa, “Bamboogiewoogie”, tem um cangerê com cordas e palmadas. É uma novidade, como foi “Bat Macumba”, na Tropicália.

    “Reza” tem o calibre da Biscoito Fino, que é a casa, em plena sala de estar dos bons amigos. Dos bon vivants, da boa música.

    No último show em que fui havia uma banda, vou poupar os palavrões, que aliás, já evitei durante todo o texto, que era “boldo na veia”. Danilo Santana arrebentando nos teclados, como se fosse a ópera do rock. As cordas regidas por Beto Lee e Roberto de Carvalho, além do baixo de Brenno Di Napoli. Os vocais de apoio de Rita Kfouri e Debora Reis e as pancadas na bateria de Edu Salvitti. Voltei pra casa neste dia sem querer ouvir mais nada durante uma semana. Eles todos são muito bons.
    Não vou ficar falando das outras músicas, apesar de não ter falado nada sobre “Reza”, a segunda faixa do álbum. Cada um tem uma reza, a da Rita é cheia de mandingas. Imagine um patuá cantado. Isso é “Reza”, a canção guardada que foi jogada a rosa dos ventos desenhada na capa do CD. Mas, não é uma rosa dos ventos. São as cópias do olhar de Rita banhado pelos fios vermelhos de suas madeixas. Ouçam o disco inteiro e verá que cada um tem algo a declarar. Ou cale-se, vá pintar. Ela faz assim! É interessantíssimo.

    Rita Lee deixou no ar sua volta aos palcos, após declarar que não voltaria mais a fazer shows. Eu estou apostando que volta. Sua intimidade é o palco, é o som, é estar entre suas mais chegadas guitarras e de apito na boca.

    Rita, volta que a gente tá esperando você!

    segunda-feira, 23 de julho de 2012

    Rita Lee canta a música “Tô um lixo” durante o Altas Horas

    Tô Um Lixo(Rita Lee)cd REZA 
    Parei de fumar
    Parei de beber
    Parei de jogarParei de ser aquele
    Ser cafajeste
    Aquela pesteNem banho tomo mais 
    Trabalho tanto fazA cabeça tá um jazz
    Eu vivo pelos cantos feito bichoEu tô um lixo 
     
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    Nove anos sem lançar um disco de inéditas, Rita Lee presenteou seu fãs recentemente com o lançamento do CD “Reza”. Apesar da boa notícia, a cantora havia declarado em janeiro que estava se aposentando do palco. “Aposento-me de shows, da música nunca”, escreveu em uma rede social.
    Neste sábado, dia 21 de julho, Rita Lee voltou a se apresentar na televisão durante o programa Altas Horas e mostrou que pode rever a sua decisão. “Quem sabe aqui deu o click para voltar aos palcos”, afirma. A cantora vai além e diz que pelo apresentador Serginho Groisman voltaria a fazer shows: “Por você, eu volto”.
    Quem também se mostrou animado com possíveis apresentações é o marido de Rita Lee, o guitarrista Roberto de Carvalho. “Eu acho que a gente vai eventualmente voltar a fazer show”, comenta o músico.
    Altas Horas com a participação de Rita Lee foi ao ar no sábado, dia 21 de julho e também teve participações de Malu Mader, Lilia Cabral, Pitty e do goleiro do Barcelona, Víctor Valdés.

    Pérolas de Rita Lee

     
    Pra que
    Sofrer com despedida?
    Se quem parte não leva,
    Nem o sol, nem as trevas
    E quem fica não se esquece
    Tudo o que sonhou, eu sei
    Tudo é tão simples que cabe
    Num cartão postal
    E se a história é de amor
    Não acaba tão mal.

    Se por acaso morrer do coração,
    é sinal que amei demais.
    Mas enquanto estou viva,
    cheia de graça,
    talvez ainda faça
    um monte de gente feliz.

    "enquanto estou viva
    Cheia de graça
    Talvez ainda faça
    Um monte de gente feliz!"

    A inocência não dura a vida inteira
    Brinque de ser sério
    E leve a sério a brincadeira


    Eu tava aqui pensando, pensando... no ano dois mil e vinte como será que vai estar o Brasil?
    Será que vai ter floresta, pelo menos uma?
    Será que ainda vai ter um índio, dois, uma tribozinha?
    Será que vão sobreviver, heim gente?
    Será que a gente aguenta?
    Derrepente os trombadinhas crescem e viram políticos, que pena. É, o Brasil é tão bonito, não é?
    Um país doido este...

    Não quero luxo nem lixo
    Quero saúde pra gozar no final

    Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida...

    então sente no meu colo.

    Mania de você

    Meu bem, você me dá água na boca
    Vestindo fantasias, tirando a roupa
    Molhada de suor de tanto a gente se beijar
    De tanto imaginar loucuras

    A gente faz amor por telepatia
    No chão, no mar, na Lua, na melodia...
    Mania de você, de tanto a gente se beijar,
    De tanto imaginar loucuras...

    Nada melhor do que não fazer nada
    Só pra deitar e rolar com você...
    Nada melhor do que não fazer nada
    Só pra deitar e rolar com você...

    E pensar que eu passei todo esse tempo
    Investindo no meu know-how
    E pensar que eu quase me danei
    Apostando no meu background

    Eu ando jururu
    I don’t know what to do
    Quero encontrar pelo caminho
    Um cogumelo de zebu

    E descansar os meus olhos no pasto
    Descarregar esse mundo das costas
    Eu só quero fazer parte do backing vocal
    E cantar o tempo todo shoobeedoodauda

    A vida tem disso
    No fim tudo faz sentido
    Então até mais
    Não adianta olhar pra trás

    Pelo caminho de espinhos
    Avistei um mar de rosas
    Pra chegar até lá
    Eu preciso um pouco mais de tempo
    Preciso de um grande amor
    Preciso dinheiro, preciso de paz

    No reino das águas claras
    Amanheceu a noite mais cedo
    Debaixo do meu travesseiro
    Eu encontrei um poço de desejos

    Na minha terra onde tudo na vida se da um jeitinho
    Ainda hoje invasores namoram a tua beleza
    Que confusão veja você, no mapa mundi está com Z
    Quem te conhece não esquece meu Brasil é com S



    "Nunca soube dizer de onde vim nem pra onde vou. Vivo nesta terra em transe, cheia de sol, cheia de horror."

    ...Nessa canoa furada, remando contra a maré... Não acredito em nada... até duvido da fé...


    "


    Adoro cicatrizes, tatoos da vida. Me fazem lembrar que eu fui mais forte do que aquilo que me feriu...


    Você não precisa me entender, basta me amar. Se não me amar basta me aceitar. Se não me aceitar dá unfollow e não se fala mais nisso.

     
    Eu sou do tempo do onça, d qdo os bichos falavam pela Rádio Nacional. Tempo da marchinha d carnaval, dos concursos d miss. Ah, eu era feliz. u sou do tempo do onça, d qdo os bichos falavam pela Rádio Nacional. Tempo da marchinha d carnaval, dos concursos d miss. Ah, eu era feliz. Sou daquele tempo q rock era pecado, do let me sing do Raul, do cogumelo d Zebú, da musa Leila Diniz. Ah, eu era feliz. Eu sou dos novos tempos, do fim do vinil, do boom da bunda d Madonna, da zona no Brasil, do kaos no país. Ah, eu era feliz

     
    Quem é que pode ser gigante nesse mundo tão pequeno? Como é que faz pra gente ser feliz e rico ao mesmo tempo? Eu não sei, mas eu vou tentar. Todo remédio que me cura tem uma contra-indicação. O que faz bem pra alma pode fazer mal pro coração de quem tem pressa de chegar. Ai quem me dera um dia, ficar de papo pro ar, tirando um som de uma viola.


    Filé 'minhão', 'champinhão', 'Don Perrinhão'
    Salsichão, arroz, feijão
    Mulçumano e cristão
    A Mercedes e o Fuscão
    A patroa do patrão
    Meu salário e meu tesão
    Tudo vira bosta...

    O pão-de-ló, brevidade da vovó
    O fondue, o mocotó
    Pavaroti, Xororó
    Minha Eguinha Pocotó
    Ninguém vai escapar do pó
    Sua boca e seu loló
    Tudo vira bosta...

    Um dia depois
    Não me vire as costas
    Salvemos nós dois
    Tudo vira bosta...

    Quando a lua apareceu
    Ninguém sonhava mais do que eu
    Já era tarde
    Mas a noite é uma criança distraída
    Depois que eu envelhecer
    Ninguém precisa mais me dizer
    Como é estranho ser humano
    Nessas horas de partida
    É o fim da picada
    Depois da estrada começa
    Uma grande avenida
    No fim da avenida
    Existe uma chance, uma sorte
    Uma nova saída
    São coisas da vida
    E a gente se olha, e não sabe
    Se vai ou se fica
    Qual é a moral?
    Qual vai ser o final
    Dessa história?
    Eu não tenho nada pra dizer
    Por isso eu digo
    Que eu não tenho muito o que perder
    Por isso jogo
    Eu não tenho hora pra morrer
    Por isso sonho

    “Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim.”

    sexta-feira, 20 de julho de 2012

    “Altas Horas”com Rita Lee

    RITA LEE:


    Rita Lee gravou uma participação especial no “Altas Horas”, de Serginho Groisman, que vai ao ar no sábado (21). Com direito a fã-clube na porta e tietagem até de famosos, a rainha do rock recebeu homenagens de Malu Mader, Lilia Cabral e Pitty. Rita se apresentou ao lado do parceiro musical e marido, Roberto de Carvalho, e do filho mais velho, Beto Lee. E cantou sucessos novos, como “Reza” e “Tô Um Lixo”, e clássicos, como “Saúde” e “Flagra”.


    Na gravação, que a QUEM acompanhou de perto e com exclusividade, Serginho criou uma campanha, “Volta, Rita”, para que a cantora, que anunciou a aposentadoria dos palcos em janeiro, não deixe de fazer shows. E Lilia chegou a ficar com os olhos cheios d’água: “Você não tem que parar coisa nenhuma!”. A homenagem acontece no momento em que Rita e o parceiro Roberto inauguram uma nova fase de autogestão empresarial, a ser encabeçada por ele, que já foi o empresário por trás do sucesso da dupla nos anos 1980.



    E a roqueira arrancou risos da plateia até ao falar sobre sua fase serena. “Eu estou tão santa! Pintando. Até parei de fumar”, disse ela que, logo depois, arrebentou uma de suas pulseiras ao tirar a camisa. De quatro, Rita vasculhou o chão em busca das contas, para gargalhada geral de quem está a sua volta. Malu Mader, que respondia a uma pergunta da plateia, ao ver a cena, riu junto com o público e disse: “Eu amo essa mulher”.